Desculpe os mais sensíveis, porque há um pedaço de mama na foto, mas essa mama é amor.
Não é foto artística, é uma foto real, de um momento real.
Tivemos uma manhã cheia cheia cheia (vão poder ver novidades aqui no Blog em breve, vou ser rápida), mamou e adormeceu com a mão na mama, um toque tão doce, tão carinhoso que o meu coração suspira.
A sua respiração deliciosa contra a almofada; o calor do seu corpo no meu colo; o movimento da barriga enquanto o ar entra e sai; o cheirinho de suor - marcas de uma manhã de brincadeiras; a perna que já fica pousada sob o sofá, pq o colo da mãe já não chega... todos estes detalhes, todos estes momentos.
Cérebro me faz um favor? Guarda tudo! Não me deixes esquecer nada. É uma ordem.
Confio em ti, porque ainda moram em mim todos estes momentos com o mais velho.
Hoje com 18 anos, deixa saudades cenários assim, ddele pequeno, mas rapidamente outras memórias vieram preencher o vazio. E quão maravilhosas elas são.
Ai, os meus filhos. Como os amo.
Aquele amor que alerta o coração e parece não deixar respirar. Um amor tão grande que parece não caber dentro de nós. E não cabe mesmo... ele transborda pelas nossas ações e deixa marcas em suas vidas.
Podia estar a dormir ao lado dela?
Podia, mas implicava perder todas aquedas sensações que detalhei ali em cima. A verdade? Bem, a verdade é que eu quero congelar o tempo.
Há 18 anos, desde que o senti em mim - o meu primeiro filho -que eu ando numa negociação com o tempo. Eu peço-lhe calma e ele responde, tal como Cazuza cantava “o tempo não para”.
Decidida a não perder, recolhi e aprendi com o tempo a valorizar cada momento, porque o tempo passa.
Passa rápido, passa muito rápido, passa rápido demais.
Amei e amo cada momento do crescimento do mais velho e agora com a Gabi - abençoada que sou, 2 filhos - estou a relembrar e a viver novos.
Sou uma pessoa diferente, uma mãe diferente. E o coração? Esse cresceu e coube lá mais duas pessoas: o marido e ela... esse doce de menina que me encanta.
Amo cada momento do seu crescimento, abraço cada novidade, cada conquista, até mesmo quando começou a caminhar e, mesmo que já não me deixe “entrapar” - linguagem de Babywearing - com regularidade a ponto de ver se esta winglet se convertia a um @Bô Slings, eu amo tudo que ela tem para me dar.
Oh tempo, deixa-me saborear mais... continuo rezando entre dentes para você parar, mas aprendi a valorizar; eu sei, eu sei.
Por vezes desespero e penso que não vou aguentar, mas depois repito baixinho: calma vai passar.
Deixo-a ser, deixo-a crescer, ela é o meu amor, um pedaço de mim, a minha vida...
...ela é minha, mas não é...
Os meus filhos... são meus, mas vos educo para a independência, para serem vossos e do mundo.
Amo vocês infinitamente!
Amo vocês incondicionalmente!
Amo vocês!
Ps: post no Blog, porque estava aqui com ela ao colo e não pude deixar de escrever o que o coração está a gritar.